Capitulo 5- Bem vinda!

Chegamos ao aeroporto. Depois de ver aquele avião gigante de perto,me deu um frio na barriga gostoso. Ouve-se ''De 40 a 50 minutos'' ótimo! Depois que soube o horário da viajem,pensei que iria dormir o caminho inteiro. Que nada,fui muito bem acordada. Meus pais até que conseguiram dormir,mais eu não. Sentei junto com a Laura,ela sentou na janela,e eu mal pude dormir,com ela tagarelando sobre as ''nuvenzinhas de algodão doce''que ela falava tanto falava.
Depois de muitas tentativas,vi que não daria mesmo pra dormir,então resolvi ver aquelas tais nuvens com ela,e ela estava certa,são lindas mesmo. Foi incrível viajar de avião!
Quando ela finalmente cansou de falar,cochilamos. Mais fomos interrompidas logo em seguida,com a moça de voz bonita dizendo que já tínhamos chegado ao nosso destino. Droga!
Acordamos,pegamos nossas malas no bagageiro e descemos do avião. A principio,não tinha visto nada de diferente em São Paulo,mais logo que sai do aeroporto,pude perceber que a movimentação de gente,é muito maior aqui.
Ficamos na porta por alguns minutos,enquanto meu pai pegava o nosso carro que tinha vindo de algum lugar,que eu não entendi.
Pouco depois ele chegou. Colocamos nossas malas no porta-malas e entramos. Eu e a Laura ficamos olhando a cidade a viajem inteira,como duas crianças maravilhadas com brinquedos novos. Como tem prédios aqui em São Paulo né?Mas e esse transito?Infernal.
Passamos perto de um parque que eu achei lindo. Se eu não me engano, meu pai disse que se chama Ibi...ibira...Ibirapuera. Isso,é um parque muito bonito! Quero vir aqui um dia...
Finalmente chegamos ao nosso novo apartamento,que era branco com riscos no canto em beje,bonitinho até.
Saímos do carro, enquanto meu pai ia dirigindo até a garagem pra guardar o carro. Fomos entrando pela portaria,passamos pela piscina e pelo playground,que a Laura logo ficou enlouquecida quando viu.Crianças.Logo queria correr pra lá,mais minha mãe a impediu. Fomos para o Elevador,todo espelhado,em tons de marrom claro,e com aquela musica clássica e irritante,parecendo daqueles filmes americanos,que todo elevador tem. Subimos para o nosso apartamento. Apartamento 5. Abrimos a porta,e já estava todo mobilhado com nossas coisas! Eu fiquei super impressionada com a rapidez de que tudo estava pronto pra gente,em tão pouco tempo.
Fui procurar meu quarto e a Lala foi pro quarto dela. Apesar de ainda estar irritada por estar ali,adorei meu quarto,estava realmente muito bonito,bem do jeito que eu tinha pedi pros meus pais.
Percebi que foi uma tentativa deles,de nos fazer se sentir em casa(mais eu do que a Laura) Mas tenho que admitir, eles conseguiram. Me senti como se estivesse trazido Florianópolis comigo. Mas ainda estava pensando muito no Gui,e de como era ruim ficar longe dele. Eu o amo.
Depois de termos arrumado nossas roupas, a Laura insistiu para que fossemos lá em baixo no playground e minha mãe,depois de muita recusa,resolver deixa-la ir,mas pediu pra que eu fosse com ela enquanto ela terminava de arrumar as coisas.
Mesmo não querendo,não tinha jeito tive que ir.
Frechei a porta da frente,enquanto a Laura correu para apertar o botão para chamar o elevador. Enquanto esperávamos,a porta 6 abriu, que é de frente para nossa porta,e um menino saiu. Ele aparentava ter a minha idade,ou pouco mais. Ele ficou do nosso lado esperando o elevador.
Ele me pareceu estranho,era bonito mas parecia-me desconfiado.
Ficamos ali por alguns segundos, ele começou a ficar impaciente e logo desceu pelas escadas. Me pareceu que estava nervoso. Poucos segundos depois,o elevador chegou. Quando chegamos ao térreo, chegamos um pouco atras do tal menino,que estava na nossa frente,e que saiu em disparada,em direção a saída do prédio.
Já eram 18:00 horas. A Laura brincava no playground e eu estava na beira da piscina lembrando de tudo que eu passei em Florianópolis,quando ouvi uma voz me chamar,era minha mãe avisando que ia no supermercado que tinha a algumas quadras daqui,e perguntando se eu queria ir. Eu disse que não. Ela me deu as chaves do apartamento,e disse para mim subir logo. Fiquei por lá até as 19:00 horas. Levantei da beira da piscina,sequei os meus pés. Quando estava saindo,ouvi uma gritaria vindo da rua, e como sou curiosa,fui ver o que estava acontecendo. Quando cheguei a portaria do prédio, vi uma aglomeração de pessoas do outro lado da rua,estava escuro mais consegui ver. Era uma briga de dois rapazes meio forte. Quando cerrei os olhos para enxergar melhor,pude ver que era o meu vizinho. Mesmo não o conhecendo,fiquei preocupada. Não sabia o que fazer? Se eu não for e acontecer coisa pior com ele?Mas se eu for?E sobrar pra mim? Por impulso,apertei o botão para abrir o portão do prédio,e fui lá tentar fazer alguma coisa,sei lá qualquer coisa. Quando cheguei lá,o tal menino estava no chão,sendo espancado por um cara,muito maior que ele,e deduzo que mais velho também.

Fiquei desesperada quando vi aquilo,ninguém fazia nada. Pareciam até que estavam torcendo para ver quem ganhava. Tentei até pedi pra que alguém interrompense os dois,mais todos riam. Cansada de ninguém me dar ouvidos, procurei algo que chamasse a atenção do agressor,pra faze-lo para. Até que vi uma pedra pequena que tinha logo ali, próximo de mim e joguei contra o agressor,acertando em cheio seu pescoço fazendo com quem ele parasse,colocasse a mão no pescoço murmurando alguns palavrões e saísse irritado,mas logo depois foi embora. A multidão foi se dispersando restando apenas eu e o tal menino estirado no chão.
Cheguei perto dele,ele estava com o rosto todo machucado,e se queixando de dores na barriga. Ajudei-o a levantar,e ele conseguiu andar,se apoiando em meu ombro. Ele não era muito alto,era um pouco mais alto que eu,cheirava a bebida, e perfume masculino muito forte. Não consegui fazer nenhuma pergunta pra ele,pois ele não conseguia falar direito,balbuciava algumas palavras mas não completava a frase,ele estava  realmente muito mal.
Entramos no prédio. Disse que o levaria para casa dele,mas ele se irritou,e consegui entender que ele não podia,pois estava sozinho. Pedi a ajuda de um dos seguranças de lá para me ajudar a leva-lo. Fomos até minha casa,o segurança deitou-o no sofá da sala,e me disse pra qualquer coisa chama-lo. Enquanto ele estava no sofá,fui pegar o telefone que estava no criado mudo perto da onde ele estava deitado,mas logo me interrompeu segurando minha mão e dizendo que não precisava. Como ele estava irritado,resolvi desistir de telefonar,e achei melhor dar os primeiros socorros. Fui procurar a caixa de curativos. Por causa da mudança,as coisas ainda estavam muito bagunçadas. Até que achei uma caixa escrito ''Remédios''. Abri a caixa,e peguei os curativos que lá estavam.
Sentei ao lado dele,peguei um algodão com um pouco de remédio e fui colocando em seus machucados,ele gemia cada vez que eu encostava dele,cheguei até a rir de tanto que ele resmungava.
Menino: Ou valeu mesmo! Porque fez isso?Ai,vai com calma! Você nem me conhece.
Fernanda: Magina,eu faria isso por qualquer pessoa...Vai ficar só reclamando aí,ou vai me dizer seu nome?
Menino: Ai,isso arde! Meu nome é Rafael e o seu? -risos.
Rafael, 17 anos,meio castanho meio  loiro, olhos azuis, cabelo liso, apesar de sua aparência não parecer, ele tem personalidade forte, não é de levar desaforo pra casa.


2 comentários:

Maisa Alana disse...

Olha flor, até agora a sua web ta legal, e como você disse que quer uma opinião sincera, vou te dar uma dica só, coloca um pouquinho mais de emoção, que eu não senti isso ainda. Beiijos. :* divulga meu blog se puuder.

Unknown disse...

Obrigada pelo conselho ! *-*

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